Vivo quotidianamente
O último dia do mundo:
Pedra, árvore e bicho,
Amo com minha transparência,
Sofro em meus sentidos fustigados,
Adormeço em meus gestos primitivos;
Livre, seria o vento,
A água da montanha,
O lobo da floresta.
Prisioneiro, sou apenas
O homem que se despede do mundo,
E volta para o mundo.