A labareda de prata cresta
Os cabelos da estátua que chora;
Marcão silêncio
Da estátua que pensa;
Retém o tempo que sai
Pelos poros da argila.
Na clareira dos dias,
A floresta cria o castelo
E as princesas enfeitam
O reino dos cisnes.
Na labareda de prata
Derretem-se nossos dedos
Enfeitados de safiras.