Não posso mais pegar carona
nos passeios de sua memória:
fechou-se a janela do tempo
ao menino-moço de outrora.
Mas nos vãos largos de seus versos
pode-se entrever a paisagem
que revive no dia efêmero
como um futuro do passado:
abre-se a janela da viagem.
(Marcelo Tápia)